Secretário Geral Paulo Leites tem série de agendas em Brasília em defesa dos direitos dos povos tradicionais de Matriz Africana
Todos os dias vemos em ambientes escolares, em músicas, filmes e em comentários populares o racismo impregnado na sociedade sobre a imagem da pessoa negra e sobre a história que elas trazem, deixando na irrelevância a luta destes até os dias atuais. Seria hipocrisia de qualquer parte falar que nos dias de hoje não existe o racismo estruturado nas entranhas de toda a sociedade brasileira, pois muitas vezes temos atitudes ou falas racistas sem nem nos darmos conta desta reflexão. Você já passou por isto?
Pois bem, no mundo sempre houveram inúmeras diferenças entre as pessoas. E algumas destas discriminações podem ser observadas em diversos casos como o racismo, a homofobia, o machismo e o preconceito linguístico, entre outros exemplos.
Nas relações de trabalho a discriminação pode ocorrer não só no tratamento com chacotas ou desrespeito, mas também no ato da contratação, promoção e desligamento. Este fator é eliminatório a nós, porque anula a perspectiva de crescimento da pessoa negra nos espaços profissionais. Com isso, é de suma importância que empregadores, gestores e recrutadores adotem políticas que vedem e punam qualquer prática que implique preconceito ou discriminação na relação do trabalho em virtude de raça ou cor.
Não deixemos que essa prática seja delimitadora das nossas trajetórias. Nós negros podemos não só denunciar esse crime contra nossos direitos garantidos, como também podemos criar alternativas de empreendedorismo criativo e/ou profissionalização de pessoas negras para ocupar esses espaços a muito tempo negados.
Texto: Liah Moreira
http://www.tst.jus.br/-/especial-discriminação-racial-no-ambiente-de-trabalho
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